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Depois de dois anos, oito unidades da Capital conseguiram suas licenças.

Um marco para a náutica nacional. Assim é definido por Leandro ‘Mané’ Ferrari, presidente da Associação Náutica Catarinense para o Brasil (Acatmar), o resultado do projeto Marina Legal, que reuniu proprietários de estruturas náuticas do litoral catarinense em busca da legalização.

Ao fim de dois anos de trabalho incessante, oito marinas obtiveram sua legalização na tarde da última segunda-feira (13), na sede da Fundação do Meio Ambiente (Fatma), em Florianópolis.

Até hoje, todas estavam irregulares devido à extensa burocracia e falta de orientação para sua regularização. Para Ferrari, o feito é uma conquista de todos os que lutam pelo crescimento do setor náutico, porém com um gostinho de realização pessoal. “Abracei este projeto há dois anos e agora conseguimos resultados palpáveis.

Poucos acreditaram, mas hoje temos mais oito marinas legalizadas na região”, comemora, em tom de desabafo, dizendo que a iniciativa agora deve ser adotada por outros estados. Para Gean Loureiro, presidente da Fatma, estes são os primeiros frutos. “Tenho que parabelizar todos os envolvidos e os técnicos da fundação. Trata-se de um evento histórico”, evidenciou.

O projeto Marina Legal contou com o trabalho conjunto das empresas que acreditaram no projeto e que prestaram toda a assessoria necessária para as marinas estarem dentro das normas ambientais e, consequentemente, adquirir as licenças: Ambiens Consultoria Ambiental, Nazário Advocacia, AJX Engenharia e Sarah Penido Arquitetura. “Cada um realizou uma parte do processo, com redução de custos para todos os envolvidos, sem o apoio destas empresas nada disso seria possível”, afirma Ferrari, dizendo que os gastos ficaram em cerca de 20% do valor original.

Segundo Ferrari, outras instituições também foram fundamentais para a concessão das licenças. “Tivemos a orientação e analise de ‘como fazer’ da Capitania dos Portos, SPU, Fatma e também da Prefeitura de Florianópolis. Finalmente nossos olhos estão se voltando para o mar e aos poucos o cenário está se modificando”, garante, dizendo que a maior meta é criar um cenário onde a sustentabilidade dará o tom do desenvolvimento da indústria e do turismo náutico catarinense.

Redação: Marine Broker
Foto: Divulgação Acatmar